Programas desportivos, uau!!!

Deixei de ver programas desportivos há algum tempo, as razões são as óbvias, dois contra um é covardia e coloca-nos sempre em desvantagem, além disso ainda há a má qualidade de alguns “mediadores” e não bastando, imaginem, até imagens pré seleccionadas e ou trabalhadas (só falta mesmo o risco virtual de fora de jogo fazer uma curva).

Este ano com a melhor qualidade futebolística apresentada até ao momento, resolvi novamente espreitar, esperando eu que pelo menos o óbvio não podia ser sonegado, erro crasso, a espuma abunda e o medo fá-los cair no ridículo, esperando eles convencerem-se a si mesmo não sei bem do quê.

Tudo continua exactamente na mesma ou pior, o artista a solo (Rui Santos) continua a sua cruzada contra o Benfica dando destaque a casos como o do Balboa, lembram-se dele? (Quem!?) Parece que o rapazito não recebeu a horas e o Rui está preocupadíssimo, quando isto só prova a nossa boa gestão. Porra, o gajo não joga, não recebe! Eu faria exactamente a mesma coisa e ainda o despedia com justa causa, reparem que contratámo-lo para jogar e o gajo népia! Rua com ele! Mas é claro, que é justamente este asunto que interessa realçar, qual futebol, qual qualidade, qual melhor ataque e uma das melhores defesas, qual mais remates, dribles, cabritos e jogadas maravilhosas que fazem lembrar o Maradona e golos muitos golos… isso não interessa perto do “enorme caso” Balboa, vamos mas é falar do que realmente interessa.

Na segunda e terça dão os famosos programas, dois (ou três) contra um e não vale mesmo a pena. O objectivo é apenas um, mesmo que as imagens comprovem exactamente o oposto do que afirmam (quem não quer ver...).
É um rol de raiva, frustração e medo, pela força demonstrada até ao momento, que resulta num autêntico ensaio sobre a cegueira.

Depois de ver atentamente os três programas cheguei exactamente a mesma conclusão de há muito tempo atrás, não vale a pena é perca de tempo, não há isenção, honestidade ou mesmo vergonha na cara. Assim volto calmamente a não perder tempo com charadas que dão jeito a muitos mas que não convencem ninguém.