Como avisei no texto anterior, farto de roubos e campos
inclinados, resolvi ajudar o meu cube num campo sempre complicado.
Cheguei ao “campo” do Paços 15 minutos antes da partida,
tempo para uma imperial de trago e entrar. Fomos colocar-nos atrás da baliza do
Artur, nas poucas cadeiras disponíveis aquela hora. Da primeira parte e tão em
baixo na bancada vimos, o apagão, o golo do Paços e sentimos o golo do Lima
porque vê-lo era complicado, saber quem tinha marcado impossível.
Apesar do empate na primeira parte nunca senti qualquer
receio e sabia que a vitória era uma questão de tempo porque eu tinha ido de
propósito buscá-la e raios, sou um homem de palavra! Além disso o golo da mesma
teria de ser naquela baliza, eu garanto-vos que estava tão perto que sentia o
respirar do Artur e o cheiro da pinga de chichi que o Cássio fez quando a bola
lhe fugiu das mãos, passou entre as pernas e caprichosamente foi embater na
barra!
Faltava apenas o golo e a cerca de 20 minutos do final
depois do esforço de Maxi e a simulação de Gaítan a bola sobra para Lima, nessa
altura tive a sensação na minha cabeça de ter ficado a sós com o avançado e
disse-lhe: Chuta! Aqui! Se a rede da baliza não existisse eu garanto-vos que
ela viria direitinha para as minhas mãos… podem não acreditar mas nunca
esquecerei aquela noite, a noite em que eu “marquei” um golo pelo Benfica!
Agora cuida-te Messi é que terça feira lá estarei.
Agora cuida-te Messi é que terça feira lá estarei.
Carrega Benfica!